Seduc garante melhorias no ensino para estudantes da Escola Pedro Amazonas Pedroso

Reunião demandas dos estudantesA Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), por meio da Fundação de Apoio para o Desenvolvimento da Educação Paraense (Fadep), reuniu com estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro Amazonas Pedroso, localizada no bairro do Souza, em Belém, para ouvir as demandas e dialogar com a comunidade escolar, nesta terça-feira (20).

 

Entre os pontos discutidos, a Seduc garantiu o ensino expandido para os estudantes da 3ª série do ensino médio - que continuam com mais tempo de aula - e recursos para melhorias estruturais do prédio, através do Programa Dinheiro na Escola Paraense (Prodep), além de reforçar a garantia da reconstrução predial da unidade escolar.

 

De acordo com o diretor de Projetos Educacionais da Fadep, Marcelo Ribeiro, a demanda dos estudantes foi atendida e outras reuniões serão realizadas para debater novas pautas com a comunidade escolar. “Acredito que os alunos receberam bem a notícia. A demanda deles era ter o ensino expandido e a Seduc está trabalhando para que os alunos tenham mais aula. Então o que a gente está fazendo é uma expansão de tempo integral. A gente está trabalhando em todas as frentes para que os alunos tenham atividades de contraturno e a expandida é só mais uma dessas modalidades em que o aluno passa mais tempo na escola e, aqui, com foco no vestibular. A gente teve uma conversa, os alunos trouxeram as demandas, a gente vai implementar desde já esse modelo de ensino que já tinha na escola. E a gente vai voltar aqui para ter um diálogo também sobre outras pautas que o Grêmio Estudantil e os alunos do Pedroso estão apresentando para a gente”, afirmou o diretor.

 

Para a estudante da 3ª série do ensino médio e presidente do Grêmio Estudantil da escola, Thainá Montenegro, o diálogo foi proveitoso. “A gente conseguiu ter alguns encaminhamentos e esperamos que essas demandas sejam ouvidas para que a gente consiga ter uma educação de qualidade, porque a gente sempre luta. Acredito que a reunião foi proveitosa”, disse.

 

Para a diretora da Escola Pedro Amazonas Pedroso, Elizabeth Aguiar, o diálogo entre Seduc e estudantes foi excelente. “Após todo esse momento de diálogo, eu avalio que a nossa reunião foi excelente. Sabemos que em uma reunião as falas vão apontando o que está bom e o que não está, mas acredito que o ponto principal dessa agenda foi dar voz para o nosso estudante. Esse momento que a Seduc se fez presente aqui conosco para ouvir diretamente os alunos e trazer esses pontos de atenção daquilo que realmente pode acontecer de melhor na escola foi excelente”, destacou a gestora.

 

Melhorias estruturais - Em março deste ano, a Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso vai receber um recurso de cerca de R$ 450 mil, por meio do Programa Dinheiro na Escola Paraense (Prodep), que dá autonomia às escolas para investirem em soluções que atendam às suas necessidades específicas.

 

Para a gestora da escola, a notícia é maravilhosa e vai permitir a realização de um ótimo serviço na escola. “Esse ponto é importante, que é a garantia da liberação do recurso do Programa Dinheiro na Escola Paraense. Em 2023, nós estávamos já no meio do semestre com o conselho organizado, mas não deu tempo de liberar, e esse ano vai sair o recurso. A gente vai fazer um serviço de excelência na escola”, afirmou.

 

Autonomia - Visando à melhoria da infraestrutura física, avanço pedagógico, manutenção contínua e autonomia da gestão escolar, a Seduc criou o Programa “Dinheiro na Escola Paraense” (Prodep), que confere autonomia às ações necessárias ao bom funcionamento das unidades. O gestor, com a parceria ativa do Conselho Escolar, tem recursos disponíveis para fazer investimentos que atendam às necessidades específicas de cada unidade de ensino.

Dentro das ações do Prodep, foi criado o programa “Dignidade Menstrual nas Escolas” que estabelece apoio financeiro para as 898 escolas estaduais, com a descentralização de recursos via “Dinheiro na Escola Paraense” para aquisição de absorventes, itens de higiene pessoal e de materiais para o desenvolvimento de atividades pedagógicas de conscientização sobre o tema. A iniciativa, já em execução, beneficia mais de 200 mil estudantes em idade menstrual da rede estadual.

 

Texto: Fernanda Cavalcante (Ascom/Seduc)

 

 

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